domingo, 18 de setembro de 2011

O que é a paralisia facial periférica?

paralisia facial periférica ou adquirida é uma afecção que ocorre subitamente, acometendo indivíduos, independente do sexo, etnia e idade.
A lesão no nervo facial (VII) causa uma paralisia total ou parcial de um lado do rosto, prejudicando os movimentos mímicos faciais. Além disso, são observadas alterações na fala, mastigação, deglutição, gustação, no fechamento de olho e audição.
A primeira vista, o mais evidente é a dificuldade de realizar simples movimentos faciais, tais como: sorrir, piscar ou elevar a testa.
Pensando que tal condição limita a expressividade do indivíduo, esta acarreta uma variedade de problemas psicossociais, tais como: depressão, ansiedade, rejeição e isolamento social.

A paralisia facial periférica é uma síndrome que representa a manifestação de muitas enfermidades, com mais de 1000 causas conhecidas.
Elas podem ser divididas em congênitas, traumáticas, neurológicas, infecciosas, metabólicas, neoplásicas, tóxicas, iatrogênicas e idiopáticas. Podem também ser classificadas conforme a altura da lesão no nervo, em três grupos: central ou intracraniana, intratemporal e extratemporal.
O prognóstico da paralisia de Bell geralmente é bom, visto que 80 a 90% dos pacientes se curam em um mês. Os outros 15% podem evoluir para completa degeneração e, geralmente, não mostram sinais de recuperação entre 03 e 06 meses. Um longo período de tempo de recuperação, gera sequelas em 95% desses casos.
Com relação à etiologia, diversos estudos demonstram que a Paralisia idiopática ou de Bell é o diagnóstico mais frequente, atingindo mais da metade dos casos.

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