domingo, 18 de setembro de 2011

A Face - Mediadora de nossos sentimentos

“Nosso rosto será o nosso mais atraente enigma pessoal.”
(TRINTA, 1999, p. 120)
A comunicação não-verbal, frequentemente, é expressa pela face, tendo importante função subjetiva, pois os movimentos faciais podem denotar vasta gama de sentimentos: alegria, surpresa, ansiedade, tristeza, espanto, raiva, nojo, entre outros. Portanto, a face tem um papel fundamental na mediação dos sentimentos.
Segundo Courtine e Haroche (1988) a expressão é um elemento essencial para o desenvolvimento do indivíduo ocidental, e para tal destacam a importância do rosto. Ao mesmo tempo em que os traços e expressões faciais estão envolvidos no processo comunicativo e de socialização, eles são essenciais para a individualização, revelando a interioridade e os sentimentos de cada sujeito.

Segundo Cureau de la Chambre (1659 apud COURTINE e HAROCHE, 1988), o rosto seduz mais sutilmente que as palavras. Assim, o autor afirma que não é apenas a voz e a língua que servem ao propósito de interpretar o pensamento do homem, mas também nele falam “a testa e os olhos”.

Referência Bibliográfica:
COURTINE, Jean-Claude e HAROCHE, Claudine. História do rosto: exprimir e calar as suas emoções (do século XVI ao início do século XIX). Lisboa: Editora Teorema, 1988.

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